quinta-feira, 10 de março de 2011

Que tal morar em um apartamento verde?


Fachada do Príncipe de Greenfield,
o primeiro residencial verde de Porto Alegre.
A água da chuva é recolhida em calhas para ser reaproveitada na irrigação do jardim. O óleo que fritou o bife no almoço, em vez de jogado pia abaixo, vai para um duto de coleta próprio, de onde segue para reciclagem. Medidores de água são individuais e a energia que aquece o banho e a piscina vem de fontes renováveis, como painéis solares.
Seguindo padrões de construção sustentável, os prédios residenciais verdes se tornam, aos poucos, realidade nas principais capitais do país. E os atrativos vão além dos simples cuidado com meio ambiente, eles refletem positivamente no bolso do consumidor. Apesar de custarem mais caro no começo (entre 5% e 7%), os edifícios sustentáveis garantem economias consideráveis na conta de luz e no condomínio de até 40%.
Quinto país no ranking global de prédios verdes, o Brasil conta atualmente com 26 empreendimentos residenciais em processo de certificação junto as duas únicas instituições no país que concedem o título de "construção verde". Dezessete pleiteiam o Leed, concedido pelo Green Building Council, e os outros 9 buscam a certificação Aqua, da Fundação Vanzolini. Já é possível encontrá-los nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Ceará e Porto Alegre.
"Os consumidores finais estão cada vez mais exigentes e buscam prédios com o selo", afirma Luiz Henrique Ferreira, engenheiro civil e diretor da Inovatech, consultoria responsável pelo condomínio True Chacará Klabin, primeiro residencial de São Paulo a receber a certificação Aqua para a fase programa. "A certificação enxerga aquilo que não conseguimos ver no estande de venda. Dá segurança ao comprador e credibilidade ao empreendimento", diz ele. Informações exame.

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