Uma empresa de Barcelona desenvolveu uma nova tecnologia de reciclagem de embalagens da Tetra Pak que converte o plástico em energia e “recupera com grande pureza” o alumínio, permitindo a reutilização total daquelas embalagens.
A nova tecnologia - um processo de decomposição por acção do calor na ausência de oxigénio intitulado pirólise - foi desenvolvida pela Stora Enso Barcelona, fabricante de cartão. Permite o aproveitamento de todos os componentes das embalagens de cartão para alimentos líquidos (ECAL), estimulando a sua recolha selectiva e prevenindo o envio de resíduos para aterros sanitários.
Como a temperatura de fusão de ambos os materiais é distinta, a nova tecnologia permite separar o plástico e o alumínio mediante a aplicação de altas temperaturas (400ºC), numa câmara livre de oxigénio, que efectua movimentos semelhantes a uma máquina de lavar.
O plástico gasifica-se e separa-se completamente do alumínio que é recuperado com “grande pureza”, segundo explicou à Lusa Juan Vila, gerente da fábrica Stora Enso em Barcelona.
No fabrico de cartão, a Stora Enso utiliza cerca de 90 por cento de matérias-primas provenientes da reciclagem, entre as quais as ECAL. Num total de 60 mil toneladas de embalagens utilizadas anualmente na Stora Enso, esta unidade vai reaproveitar cerca de 1250 toneladas de alumínio e gerar, através do polietileno (convertido em vapor), cerca de 20 por cento da energia que a fábrica necessita.
Explicando as vantagens da nova tecnologia, Juan Vila diz que produz gás que tem o mesmo poder calorífico que o gás natural. Outra vantagem é a produção de alumínio: por dia são produzidas entre três e quatro toneladas que depois são vendidas.
Trata-se de uma tecnologia “simples”, que se encontra numa fase de prova. “Ainda não alcançámos um período de estabilidade, agora temos de fazer ajustes”, comentou Juan Vila.
Com a ajuda e assistência técnica de Tetra Pak, a Stora Enso começou o processo de pirólise no verão passado, implementando uma versão piloto com uma capacidade de 1000 toneladas de embalagens.
Dez por cento das embalagens da Tetra Pak que a Stora Enso recebe para reciclagem provêm de Portugal. A nível europeu, uma média de 34 por cento das embalagens da Tetra Pak são reciclaras após o seu uso.
“Em linha com o seu posicionamento ambiental, a Tetra Pak tem tido um papel muito activo em estimular o desenvolvimento de novas tecnologias complementares aos processos existentes de reciclagem das suas embalagens”, explicou Vera Norte, directora de comunicação da Tetra Pak.
“É com orgulho que assistimos ao lançamento desta nova tecnologia, que permite não só reciclar, como reaproveitar na íntegra todos os componentes das nossas embalagens” concluiu.
A nova tecnologia - um processo de decomposição por acção do calor na ausência de oxigénio intitulado pirólise - foi desenvolvida pela Stora Enso Barcelona, fabricante de cartão. Permite o aproveitamento de todos os componentes das embalagens de cartão para alimentos líquidos (ECAL), estimulando a sua recolha selectiva e prevenindo o envio de resíduos para aterros sanitários.
Como a temperatura de fusão de ambos os materiais é distinta, a nova tecnologia permite separar o plástico e o alumínio mediante a aplicação de altas temperaturas (400ºC), numa câmara livre de oxigénio, que efectua movimentos semelhantes a uma máquina de lavar.
O plástico gasifica-se e separa-se completamente do alumínio que é recuperado com “grande pureza”, segundo explicou à Lusa Juan Vila, gerente da fábrica Stora Enso em Barcelona.
No fabrico de cartão, a Stora Enso utiliza cerca de 90 por cento de matérias-primas provenientes da reciclagem, entre as quais as ECAL. Num total de 60 mil toneladas de embalagens utilizadas anualmente na Stora Enso, esta unidade vai reaproveitar cerca de 1250 toneladas de alumínio e gerar, através do polietileno (convertido em vapor), cerca de 20 por cento da energia que a fábrica necessita.
Explicando as vantagens da nova tecnologia, Juan Vila diz que produz gás que tem o mesmo poder calorífico que o gás natural. Outra vantagem é a produção de alumínio: por dia são produzidas entre três e quatro toneladas que depois são vendidas.
Trata-se de uma tecnologia “simples”, que se encontra numa fase de prova. “Ainda não alcançámos um período de estabilidade, agora temos de fazer ajustes”, comentou Juan Vila.
Com a ajuda e assistência técnica de Tetra Pak, a Stora Enso começou o processo de pirólise no verão passado, implementando uma versão piloto com uma capacidade de 1000 toneladas de embalagens.
Dez por cento das embalagens da Tetra Pak que a Stora Enso recebe para reciclagem provêm de Portugal. A nível europeu, uma média de 34 por cento das embalagens da Tetra Pak são reciclaras após o seu uso.
“Em linha com o seu posicionamento ambiental, a Tetra Pak tem tido um papel muito activo em estimular o desenvolvimento de novas tecnologias complementares aos processos existentes de reciclagem das suas embalagens”, explicou Vera Norte, directora de comunicação da Tetra Pak.
“É com orgulho que assistimos ao lançamento desta nova tecnologia, que permite não só reciclar, como reaproveitar na íntegra todos os componentes das nossas embalagens” concluiu.
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