O Brasil tem
grande potencial para ampliar a reciclagem de resíduos sólidos como
vidros, papel, embalagens, alumínio e outros materiais, segundo o
diretor de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Silvano
Silvério da Costa.
O “caminho de
volta” de baterias, eletroeletrônicos, embalagens, agrotóxicos, óleos
lubrificantes e tudo o mais que possa prejudicar a saúde humana deve ser
devolvido pelo consumidor ao comerciante, e deste até a origem para o
devido encaminhamento à reciclagem.
Com isso, a
responsabilidade atual de coleta, que é só do Poder Público municipal,
passa a ser compartilhada com o fabricante, distribuidor, comerciante e
usuário. Depois que o modelo for devidamente implantado, com previsão
para agosto de 2014, o município será obrigado a fazer a coleta seletiva
e mandar para o aterro sanitário só o que não for passível de
reciclagem ou reutilização – o chamado rejeito.
A lei também cria
a obrigatoriedade de o município se adequar à sistemática de coleta
seletiva, pois determina que os municípios que não o fizerem, até agosto
de 2014, deixarão de receber repasses de verbas do governo federal.
Essa obrigação
aumenta os desafios para as pequenas e médias cidades que ainda usam
lixões a céu aberto por não disporem de recursos financeiros nem
capacidade técnica para a gestão adequada dos serviços.
Fonte: AgênciaBrasil.
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