quinta-feira, 3 de março de 2011

Sustentabilidade é caminho para novo mercado de trabalho


É impossível falar em desenvolvimento atualmente sem associá-lo à sustentabilidade. O tema ganha cada vez mais espaço no mercado brasileiro e atrai pessoas de diversas áreas interessadas em especializações que gerem mudanças empresariais e pessoais por um futuro melhor.
O governo do Brasil é a prova de que esse setor já alcançou posição de importância em toda a nação. Ainda neste semestre o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, divulgará o projeto “política de desenvolvimento produtivo”, que tem como objetivo instaurar a sustentabilidade em todo o setor industrial brasileiro.
As empresas se mobilizam para desenvolverem estratégias de minimização dos impactos que suas atividades causam no meio ambiente. Par alcançar esse objetivo, no entanto, elas buscam profissionais capacitados para exercerem tais mudanças. Por isso, a sustentabilidade ganha também status de profissão.
As áreas de atuação são diversas e englobam profissionais com diferentes formações, desde jornalistas até engenheiros, todos envolvidos em um só ideal que é trabalhar em benefício da sustentabilidade. A consultora ambiental Carolina Piccin, explica o que existe em comum entre esses profissionais: “Acho que todos que trabalham com o tema da sustentabilidade têm uma vontade muito grande de mudar uma comunidade, uma cidade ou uma empresa”.
A advogada Juliana Amaral Toledo, é exemplo disso e garante que as empresas estão à procura de profissionais capacitados. “As empresas que me procurar querem estimular um comportamento sustentável ou estão trabalhando com tecnologias para diminuir seu impacto na natureza”, disse ela em declaração à revista Isto É.
Para formalizar essas profissões, foi criada recentemente a Associação Brasileira de Profissionais da Sustentabilidade (Abraprosus), que surge para proporcionar espaços onde os profissionais possam debater ideias e trocar experiências. Um dos desafios para esse crescimento é a falta de formação universitária desenvolvida especificamente em cima deste tema. Segundo o empresário Marcus Nakagawa é possível “contar nos dedos as universidades brasileiras que têm cursos fixos nessa área”. Três universidades têm especializações em sustentabilidade: Universidade Federal de Minas Gerais, Fundação Getúlio Vargas e Universidade de São Paulo. O Instituto Ethos também oferece pequenos cursos para direcionar empresários interessados em montar negócios sustentáveis. Com informações da Revista Isto É.

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