quarta-feira, 9 de março de 2011

Realçam importância de Cúpula de desenvolvimento sustentável Rio+20


Nações Unidas, 9 mar (Prensa Latina) Nações Unidas considerou hoje que a próxima Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) será uma oportunidade para avançar para um modelo econômico que propicie a erradicação da pobreza.
  Não podemos esperar outros 20 anos para conseguir esse objetivo, disse o subsecretario geral da ONU, Sha Zukang, com referência à anterior cita desse tipo celebrada também no Rio de Janeiro em 1992 e conhecida como a Cúpula da Terra. O servidor público sustentou que a Rio+20, prevista para maio do 2012, será uma ocasião única para construir um modelo de desenvolvimento econômico dirigido a melhorar a vida das pessoas e a garantir a equidade social mediante a redução dos riscos ambientais. Sha destacou o trabalho realizado por Brasil nas últimas duas décadas em matéria econômica, de luta contra a pobreza e proteção do meio ambiente. Um fracasso no combate à pobreza só conduzirá a um incremento das tensões sociais, as pressões ecológicas e as crises econômicas, advertiu ao falar no encerramento da segunda reunião do comitê preparatório de Rio+20. Em sua anterior reunião em janeiro passado, o comitê preparatório do encontro na cidade brasileira começou a trabalhar sobre um documento que recolhe as respostas brindadas por mais de uma centena de países a um questionário relacionado com os temas da conferência. Segundo informou-se então, esse texto trata sobre o compromisso político em matéria de desenvolvimento sustentável e o progresso registrado desde a cimeira de 1992 e identifica os desafios ao respeito. Os temas principais na Rio+20 serão Economia verde dentro do contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e Marco institucional para o desenvolvimento sustentável. Há um mês, as agências da ONU concordaram em elaborar um estudo sobre os avanços da América Latina e Caribe nos 20 anos da Cúpula da Terra para ser apresentado no Rio de Janeiro. Segundo informou a Comissão Econômica para a América Latina e Caribe, a ideia é traçar objetivos para melhorar alguns padrões de produção e consumo na área e avançar para economias orientadas ao desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza. Participarão no estudo as organizações Internacional do Trabalho, Panamericana da Saúde, para a Agricultura e a Alimentação, para a Educação, a Ciência e a Cultura, o Fundo de População e o Programa Mundial de Alimentos. Também outras agências da ONU dedicadas aos problemas do HIV-SIDA, meio ambiente, turismo, infância e direitos humanos. Redação Natureza Melhor.

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