segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Rio inaugura centros de monitoramento ambiental para os Jogos Olímpicos de 2016


O governo francês vai ceder para o estado do Rio de Janeiro equipamentos para melhorar o monitoramento da qualidade do ar, visando o cumprimento das metas estabelecidas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para os Jogos Olímpicos de 2016.
Após um ano de negociações, o acordo foi fechado na última terça-feira (21) pelo cônsul-geral da França no Brasil, Jean Claude Moyret e a secretária de Estado do Ambiente, Marilene Ramos.
A parceria prevê o investimento de R$ 1,4 milhão, dos quais R$ 800 mil serão investidos pelo Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea) e R$ 400 mil pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Os R$ 200 mil restantes serão investidos pelo governo francês.
“Certamente, na época das Olimpíadas, teremos que tomar medidas adicionais", afirmou a secretária. "Então, a importância desse monitoramento, do inventário, é indicar o que podemos fazer e onde devemos agir para garantir que as Olimpíadas sejam realizadas com a qualidade de ar adequada”, completou.
Também foi inaugurado na última quarta-feira (22) o Centro Operacional de Esgotos da zona sul do Rio de Janeiro, que vai monitorar, em tempo real, a operação de dez elevatórias de esgotos da região mais valorizada da cidade. Eventuais problemas serão detectados imediatamente pelos computadores.
Considerado um dos mais modernos do mundo, o novo sistema vai reduzir de forma significativa o risco de vazamentos, prevenindo também lançamentos clandestinos na Lagoa Rodrigo de Freitas, um dos principais pontos turísticos do Rio.
Segundo o presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), Wagner Victer, o centro faz parte dos “compromissos do Brasil perante o Comitê Olímpico Internacional (COI) para a realização dos Jogos Olímpicos de 2016”.
O empreendimento recebeu investimentos de R$ 4 milhões do grupo EBX, do empresário Eike Batista, parceiro do governo fluminense e da prefeitura carioca no projeto Lagoa Limpa, de recuperação ambiental da Lagoa Rodrigo de Freitas.
O sistema informatizado deverá reduzir os gastos com energia elétrica em cerca de 20% e oferecerá maior credibilidade e eficiência à operação de esgotamento sanitário, prevê a Cedae.
da Agência Brasil

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