Uma parceria entre o movimento de conscientização pela sustentabilidade SWU (Starts With You – Começa com Você) e a ONG Um Teto para o Meu País, promete construir no próximo final de semana, em sistema de mutirão (e, claro, a ajuda de voluntários), 50 casas nos municípios de Carapicuíba, Cajamar e Cotia, na Grande São Paulo. Dez delas serão custeadas pelo SWU.
As casas, emergenciais, serão erguidas apenas em comunidades carentes. Esta será a terceira maior construção da história da ONG Um Teto para Meu País no Brasil. Cada unidade tem 18 metros quadrados e durabilidade de 5 anos – prazo necessário para a implementação da segunda fase do projeto, com planos de educação, saúde e microcrédito, para finalmente, fazer com que a comunidade seja sustentável.
"Essa ação está sendo apoiada formalmente pelo SWU não só através da doação de casas. Estamos também usando nossa rede nas comunidades sociais para mobilizar e conscientizar voluntários de que pequenas atitudes podem ajudar a melhorar a vida de outras pessoas", diz Ingrid Francini, gerente de sustentabilidade do SWU.
As casas são pré-fabricadas, com piso e paredes de madeira, e cobertura com telhas de vinco. Elas ficam sustentadas sobre pontaletes de madeira, o que evita a umidade e protege as famílias de inundações e pragas. “Para nós, da ONG Um Teto para meu País, essa parceria é muito positiva, pois é o público jovem do SWU que quer conhecer a realidade da pobreza de seu País e, mais importante do que isso, trabalhar para mudá-la”, diz Ricardo Montero, diretor social da ONG.
A organização Um Teto para meu País, parceira do SWU nesta ação, teve origem no Chile, em 1997. Surgiu por iniciativa de um grupo de universitários com o objetivo de denunciar a situação precária em que viviam os latino-americanos. Expandiu sua atuação em 2001 para a região do Peru e El Salvador (após estes dois países terem sido devastados por terremotos).
Atualmente, conta com mais de 400 mil voluntários e está presente em 19 países (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela). No Brasil, chegou em novembro de 2006 e, desde então, construiu 526 casas na Grande São Paulo. A ONG quer atingir a marca de 1.000 moradias distribuídas até o final de 2011 e, para isso, conta com a colaboração de doações de pessoas físicas e de grandes empresas.
Fonte: EPTV.

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