quarta-feira, 23 de março de 2011

Nova Consciência e Economia Ecológicas para uma Vida Sustentável



Essas são as duas colunas que sustentam o debate sobre a "vida no planeta", Um fato, no entanto, é incontestável: seja por causas naturais, seja por ação humana, nosso planeta  sofre profundas alterações e vê, como consequência, recair sobre si ameaças nunca antes imagináveis. É fundamental que todos tomem consciência disso e de sua própria responsabilidade em defesa da vida, em suas variadas manifestações, e da criação como um todo.
O desenvolvimento a todo custo está, certamente, por trás de muitas ações fatais para o ecossistema.  A subordinação da preservação da natureza ao desenvolvimento econômico provoca danos à biodiversidade, com esgotamento das reservas de água e de outros recursos naturais, com a contaminação do ar e a mudança climática.
Nesse sentido, como não nos impressionar, por exemplo, com as estatísticas que apontam o desmatamento e as queimadas como causa de 50% das emissões de gases de efeito estufa no Brasil? Nesse processo agressivo, os pobres são os mais vulneráveis e por não terem outras opções de retirar da terra o próprio sustento, acabam se transferindo em massa para os grandes centros urbanos.
As hidrelétricas, especialmente as que estão previstas para a Amazônia, também devem fazer parte de nossas reflexões e preocupações. A necessidade de energia não pode justificar projetos que ignoram o meio ambiente, desalojam povos inteiros e matam culturas.
Desastres recentes perto (Região Serrana do Rio de Janeiro) e longe (Austrália e Japão) ecoam como um grito, um clamor da Mãe Terra para nos fazer nos lembrar de que a sustentabilidade passa necessariamente por uma mudança de hábitos nos padrões de consumo, especialmente dos que gastam em demasia.
Assim sendo é necessário uma nova consciência e economia preponderantemente ecológicas uma vez que é de consenso que para a execução de boas políticas públicas é de fundamental importância que a economia e o meio ambiente caminhem necessariamente juntos. Sem sombra de dúvida a economia (e com ela o desenvolvimento) não pode desconsiderar os serviços prestados pela natureza. Faz-se necessária uma política econômica que prime pela sustentabilidade, sobretudo no tocante aos recursos naturais que dispomos e que não são renováveis, como por exemplo, a água.
A questão que se coloca por meio deste artigo é: como pensar numa consciência e economia ao mesmo tempo solidárias e ecológicas num contexto capitalista baseado na exploração ao máximo para visar o máximo também de lucro?
Gerar riquezas com base em energia captada nos recursos naturais tem provocado desastres voltados contra a própria vida humana no planeta – isso é fato. Assim, a economia precisa ser conduzida de forma equilibrada e com preocupação maior em impactar menos nos recursos naturais, sejam renováveis ou não renováveis. Gerar menor volume de resíduos; sensibilizar-se para novos modelos de consumo com equilíbrio no consumo de calorias pelo mundo pode ser a base de um processo produtivo e industrial menos maléfico aos recursos naturais e, por consequência, a todos nós habitantes do planeta. Informações Diário de Araxá. Redação Natureza Melhor.

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