A pesquisa detalhou os projetos elaborados especificamente para cada estádio, com base nos pré-requisitos definidos pela Fifa. |
Apesar de bastante adequada à ideia de “Copa Verde” que o Brasil está divulgando, a implantação e a manutenção do projeto de energia limpa são mais caras que o custo da energia convencional, sendo, por isso, necessário a busca de investidores públicos ou privados.
Estudos preliminares feitos pelo Laboratório de Energia Solar (LabSolar) da Universidade em quatro estádios brasileiros (Maracanã, Beira-Rio, Mineirão e Fonte Nova), revelam que os investimentos necessários para a instalação das placas fotovoltaicas nas estruturas, variam de R$ 18 milhões a R$ 42 milhões. A energia gerada e não utilizada pelos complexos poderiam ser revendidas ao sistema de distribuição.
Única exceção nos quatro casos, o Maracanã receberia as placas em uma área de 23 mil metros quadrados na sua cobertura. Mesmo que empregando a tecnologia mais avançada do mercado, com silício policristalino, o estádio geraria apenas 72% da energia que consome, ao custo de R$ 43 milhões.
Além do valor das placas fotovoltaicas e da instalação, o sistema gera custos administrativos de cerca de 1% do valor da implantação ao ano. Segundo os especialistas do laboratório, o tempo necessário para o retorno do investimento, também conhecido como payback, é de 30 anos, próximo da média de outras formas de geração de energia.
Os entusiastas do projeto do LabSolar da Universidade, destacam o potencial solar do Brasil, superior em 40% ao da Alemanha, país onde foi disputada a Copa do Mundo de 2006, e acreditam que a competição é um bom momento para promover formas limpas de geração de energia. Ainda, segundo o laboratório, um exemplo de implantação bem sucedida é o Stade de Suisse Wankdorf, em Berna, capital da Suíça. Com 10.738 células solares, o estádio gera 1,134 gigawatts-hora (GWh) de energia por ano.
Apesar das dificuldades, algumas empresas de fora do País já se interessaram pela iniciativa. Um banco e uma agência de desenvolvimento, ambos da Alemanha, já se reuniram com alguns representantes brasileiros para discutirem a viabilidade técnica e econômica do projeto. Caso consigam firmar os acordos, a Copa do Mundo de 2014 será a primeira com estádios alimentados com energia limpa.
Iniciativa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em parceria com um Instituto de Energia poderá transformar os estádios que vão abrigar as partidas da Copa do Mundo de 2014 em arenas solares. É o projeto “Estádios Solares” que visa criar arenas autossustentáveis, cuja energia extra produzida seria revendida ao sistema elétrico em boa parte dos casos.
Apesar de bastante adequada à ideia de “Copa Verde” que o Brasil está divulgando, a implantação e a manutenção do projeto de energia limpa são mais caras que o custo da energia convencional, sendo, por isso, necessário a busca de investidores públicos ou privados.
Estudos preliminares feitos pelo Laboratório de Energia Solar (LabSolar) da Universidade em quatro estádios brasileiros (Maracanã, Beira-Rio, Mineirão e Fonte Nova), revelam que os investimentos necessários para a instalação das placas fotovoltaicas nas estruturas, variam de R$ 18 milhões a R$ 42 milhões. A energia gerada e não utilizada pelos complexos poderiam ser revendidas ao sistema de distribuição.
Única exceção nos quatro casos, o Maracanã receberia as placas em uma área de 23 mil metros quadrados na sua cobertura. Mesmo que empregando a tecnologia mais avançada do mercado, com silício policristalino, o estádio geraria apenas 72% da energia que consome, ao custo de R$ 43 milhões.
Além do valor das placas fotovoltaicas e da instalação, o sistema gera custos administrativos de cerca de 1% do valor da implantação ao ano. Segundo os especialistas do laboratório, o tempo necessário para o retorno do investimento, também conhecido como payback, é de 30 anos, próximo da média de outras formas de geração de energia.
Os entusiastas do projeto do LabSolar da Universidade, destacam o potencial solar do Brasil, superior em 40% ao da Alemanha, país onde foi disputada a Copa do Mundo de 2006, e acreditam que a competição é um bom momento para promover formas limpas de geração de energia. Ainda, segundo o laboratório, um exemplo de implantação bem sucedida é o Stade de Suisse Wankdorf, em Berna, capital da Suíça. Com 10.738 células solares, o estádio gera 1,134 gigawatts-hora (GWh) de energia por ano.
Apesar das dificuldades, algumas empresas de fora do País já se interessaram pela iniciativa. Um banco e uma agência de desenvolvimento, ambos da Alemanha, já se reuniram com alguns representantes brasileiros para discutirem a viabilidade técnica e econômica do projeto. Caso consigam firmar os acordos, a Copa do Mundo de 2014 será a primeira com estádios alimentados com energia limpa.
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