Os planos internos brasileiros para a redução das emissões nacionais estão relacionados, em sua maioria, ao setor energético. |
A pesquisa realizada pelo Ipea apontou também para uma limitação brasileira em relação ao mercado de carbono. O estudo mostra que essa prática é aplicada somente através do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), em que os países, principalmente desenvolvidos, compram créditos de outros.
Os planos internos brasileiros para a redução das emissões nacionais estão relacionados, em sua maioria, ao setor energético. De todos os investimentos feitos aqui, 50% foi direcionado à produção de energia renovável. O maior destaque ficou por conta da cana-de-açúcar, que teve um aumento significativo em sua eficiência na produção de biocombustíveis.
Em segundo lugar vem a prática da suinocultura que é responsável por 15% do total de projetos relacionados à redução nas emissões de CO2, seguida por projetos de substituição dos combustíveis fósseis por alternativas mais limpas, com 13%.
Mesmo com os dados positivos, o Ipea alerta sobre a falta de investimentos governamentais nesse setor, que causam atraso no desenvolvimento do mercado de carbono brasileiro. O estudo mostra que faltam incentivos para novas tecnologias que tragam benefícios em longo prazo. A área considerada de grande potencial para a redução nas emissões é o cuidado com o descarte dos resíduos sólidos, já que os aterros sanitários são grandes poluidores e causadores de problemas que afetam a saúde da população. Com informações do Globo Natureza e CicloVivo.
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