O valor estimado para a construção de cada usina, segundo Mariz, gira em torno de R$ 10 bilhões. |
Mesmo que a lista contenha municípios das regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, a Eletrobrás já definiu que o Nordeste tem prioridade em todo o processo e as usinas devem ser estabelecidas até 2030.
A utilização de energia nuclear tem como vantagem a não dependência de combustíveis fósseis, e por consequência, a não emissão de gases de efeito estufa. Até mesmo quando comparada à produção hidrelétrica, a energia nuclear ainda sai na frente, por não necessitar alagar grandes áreas.
No entanto, ela também tem suas desvantagens, como a produção de resíduos radioativos, que mesmo sendo baixa pode causar danos ao meio ambiente e à saúde humana, acidentes radioativos e até mesmo problemas à segurança nacional e internacional, pois os resíduos radioativos podem ser usados para a fabricação de bombas.
O Brasil tem como opções três cenários diferentes, dos quais um será escolhido para receber os investimentos. O primeiro deles envolve quatro usinas, sendo duas delas no Nordeste e as outras duas no Sudeste. O segundo prevê três usinas em cada uma das regiões anteriores, e o terceiro contaria com oito usinas, quatro no Nordeste e quatro no Sudeste.
Carlos Henrique Mariz, coordenador da Eletronuclear no Nordeste, explicou que as centrais de produção energética deverão ter capacidade para mil megawatts de potência.
O valor estimado para a construção de cada usina, segundo Mariz, gira em torno de R$ 10 bilhões. Como a região onde elas serão construídas já está praticamente definida, a empresa trabalha atualmente na escolha das cidades. Quatro estados estão na disputa: Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas, e segundo o presidente, nada impede que uma mesma cidade receba mais de uma usina nuclear, a exemplo do que acontece em Angra do Reis, no Rio de Janeiro. Essa escolha por locais que consigam suportar mais de uma “fábrica” deve-se à economia gerada em grande escala. As informações da Agência Brasil.
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