sábado, 15 de janeiro de 2011

Lâmpadas incandescentes serão retiradas do mercado


Em recente decreto do Governo Federal, as tradicionais lâmpadas incandescentes deverão ser retiradas do mercado até o dia 30 de junho de 2016. A medida segue uma tendência de países mais desenvolvidos, que já baniram este tipo de lâmpada a fim de economizar energia e preservar o meio ambiente.
Mesmo parecendo uma medida que ataca diretamente o bolso do consumidor final, já que os novos tipos de lâmpadas exigem um investimento inicial maior, atualmente os modelos fluorescentes e de LEDs conseguem ser mais viáveis financeiramente com o passar do tempo.
Por exemplo, uma lâmpada incandescente de 60W custa, em média, R$ 1,50 e possui uma vida média de 1.000 horas. Já a lâmpada fluorescente de 15W, que substitui a incandescente de maneira equivalente, tem um preço de, aproximadamente, R$ 7,50, mas com vida mediana de 8.000 horas (oito vezes mais longa que a anterior). Isto significa que, mesmo tendo o custo inicial mais alto, a incandescente precisaria ser trocada oito vezes, enquanto a mesma lâmpada fluorescente continuaria a operar. Assim, o custo da incandescente a longo prazo, considerando essas reposições, passa a ser de R$ 12,00, além do maior gasto com a conta de luz.
De acordo com Marcos Ellert, gerente de Marketing da OSRAM, o consumidor tem tudo para se adaptar a estes modelos. “Desde a crise energética ocorrida há 10 anos no Brasil, as fluorescentes compactas evoluíram tremendamente. Hoje, já existem fluorescentes que imitam as incandescentes em tamanho, formato e tonalidade de cor, porém são mais sustentáveis e têm durabilidade muito maior”, afirma o especialista, que também acredita na força de outras opções. “Os produtos com tecnologia LED também conseguem superar o investimento feito no ato da compra em médio e longo prazo”.
Mesmo com sua eficiência já comprovada, os novos modelos de lâmpadas mais econômicas devem demorar um pouco para entrar na vida dos brasileiros. “É comum que no início o consumidor estranhe a mudança das lâmpadas, já que a grande maioria ainda utiliza as incandescentes. Porém, assim que o consumidor perceber e calcular a economia que irá fazer, que não está relacionada exclusivamente ao valor da compra do produto, mas também com os valores das contas de consumo de energia e de reposição das lâmpadas, ele optará por esta opção.”, finaliza Ellert.
informações do Ciclo

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