Em setembro de 2010, a Amazônia perdeu 170 quilômetros quadrados (km²) de floresta, de acordo com os números do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), divulgados pela organização não governamental (ONG) Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
O ritmo de derrubada foi 21% menor que o registrado pelos satélites em setembro do ano passado.
Em agosto, o Imazon também tinha apontado tendência de queda do ritmo de desmatamento na região. Em 2010, a derrubada em agosto foi 23% menor que no mesmo mês de 2009.
Mato Grosso liderou o desmatamento em setembro, com 81 km² de florestas a menos (48% do total de desmatamento). O Pará vem em segundo lugar, com 31 km² desmatados, seguido por Rondônia (23 km²), Amazonas (19 km²) e Acre (12 km²). Em Roraima e no Tocantins, os satélites do Imazon registraram apenas 2 km² de novos desmatamentos em cada estado.
Além do corte raso (desmatamento total de uma área), o sistema do Imazom também registra a degradação florestal, que inclui florestas intensamente exploradas pela atividade madeireira e (ou) queimadas. Em setembro, a degradação avançou por 500 km², área 147% maior que a registrada no mesmo mês de 2009.
O monitoramento oficial do desmatamento na Amazônia é feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que ainda não divulgou os números de setembro. Este mês, o Inpe também deve anunciar a taxa anual de desmatamento. A expectativa do governo é que o número seja o menor dos últimos 21 anos e fique em torno de 5 mil km².
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